segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Pense nisso em 2014.

Quando o ministro da “Pesca” - Marcelo Crivela propõe um projeto de lei obrigando os motociclistas a usarem, entendam comprarem, o colete inflável e obriga as montadoras de motocicletas a limitarem a velocidade em 100 Km por hora (absurdo!), ele como representante da gestão pública confirma que nosso sistema de educação e leis, inclusive as voltadas ao trânsito estão fora de sintonia e não funcionam. Por exemplo, você sabe quanto que o governo recolhe em impostos sobre a produção e venda de um capacete, se é um equipamento que salva vidas, porque não isentar de impostos? Então por que não investir na causa ao invés de se preocupar com o efeito? Se todo cidadão fosse educado desde pequeno a respeitar o próximo, inclusive no trânsito e nossas instituições que deveriam fiscalizar as leis fossem mais bem aparelhadas para isso, não seria necessário à propositura desse absurdo, que também mostra o despreparo de certas “autoridades” em relação a assuntos importantes da sociedade. A condição de uma motocicleta desenvolver uma velocidade acima do limite máximo permitido no país, que é de 120 Km/h, e não 100 Km/h, é um ponto favorável à segurança da condução do veículo, qualquer um que ande moto sabe disso, menos o ministro. Ao se realizar uma ultrapassagem, por vezes é necessário um pouco mais de potência para não se correr riscos desnecessários, tanto para motos quanto para automóveis. Seria uma solução se todos os veículos fossem limitados, mas mesmo assim estaríamos andando na contra mão da história e da tecnologia. Já dizia Pitágoras: "Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens." Se nossos governantes fizessem valer as leis e investissem em educação, as crianças cresceriam como cidadão de bem, porém muito mais conscientes de que votar em qualquer um é ser extremamente irresponsável. “Não é a política que faz o candidato virar ladrão, é o seu voto que faz o ladrão virar político.” Pense nisso para 2014. Um abraço. Marcelo Eduardo de Arruda.

sábado, 12 de outubro de 2013

Brasileiros criticam o processo de seleção da Apple para sua loja do Brasil

E a novela para a abertura da Apple Store brasileira continua. Apesar de ter uma estrutura pronta para entrar em operação, a loja ainda precisa resolver um pequeno problema: até o momento, ninguém conseguiu preencher as vagas para trabalhar lá. O problema aqui, de acordo com o Olhar Digital, não é a qualificação profissional dos candidatos, mas de nossa própria cultura. “O Brasil tem um problema muito sério de atendimento. É raríssimo encontrar uma empresa que tenha bom atendimento por aqui”, explica Mayra Fragiacomo, consultora de carreira da Job Transition. Sem respostas Mas qual seria a maior falha no caráter dos brasileiros para fazer com que a Apple recuse todos os candidatos até o momento? É aí que a situação complica: a empresa não dá qualquer informação sobre onde os candidatos falharam, se resumindo a dizer que eles não foram aceitos. Assim, ninguém sabe exatamente em que pontos melhorar para tentar novamente. Isso também se deve, em parte, ao método pouco comum para o público brasileiro que a Apple utiliza em seus testes. O processo consiste em um bate-papo entre dez candidatos, que têm uma conversa descontraída enquanto recebem perguntas incomuns como “O que você faria para não ser contratado?”. Agora, junte esses dois fatores e o resultado é que cada vez menos pessoas têm coragem de tentar uma primeira vez – quem dirá então uma segunda. Muitas pessoas também criticam não apenas as qualificações exageradamente altas da empresa. Alguns, como o operador de sistemas Gledson Luis Torres da Silva, apontam o próprio perfil que a Apple procura como o verdadeiro problema: “É muito ruim ser avaliado por algo que não é a sua competência em si, e sim um perfil que a maioria dos brasileiros não têm”, explicou. Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/apple/45436-brasileiros-criticam-o-processo-de-selecao-da-apple-para-sua-loja-do-brasil.htm#ixzz2hYiBUe6q

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

História do WD 40

Com certeza todos já conhecem o óleo WD 40.... mas vale a pena conferir essa matéria e assistir ao vídeo... Quando Norm Larsen desenvolveu o "Water Displacement 40th attempt" (WD 40), nem sabia o que estava por criar! A história é simples... Em 1953, Larsen trabalhava na Rocket Chemical Company e foi incumbido de desenvolver um produto para eliminar grandes níveis de umidade e corrosão em circuitos elétricos. Foi na 40ª tentativa que finalmente atingiu o seu objetivo e surgiu assim o "Water Disperser 40" ou como é conhecido atualmente, WD-40. O WD-40 começou a ser usado para a manutenção e conservação de mísseis da NASA e para proteção da fuselagem de aeronaves. Mas à medida que mais se usava o produto, mais aplicações foram descobertas. Quando o empresário John Barry (na foto), um dos fundadores da Corvair Company, adquiriu o composto a granel para proteger os componentes dos mísseis Atlas, deu-se o início da produção em grande escala. Numa iniciativa visionária, Barry decidiu enviar grandes quantidades do produto para as vítimas do furacão "Carla", que devastou grande parte da Costa Oeste, para que pudessem recuperar os veículos destruídos pelas inundações. Foi nesta utilização popular que se deu início à verdadeira massificação do WD-40, com novas aplicações que surgiram num ritmo vertiginoso. Embora John Barry nunca tenha patenteado a marca, a verdade é que jurou como condição nunca revelar a receita secreta a terceiros, assim se mantendo até aos dias de hoje como premissa da empresa. É praticamente impossível fazer uma lista de todas as aplicações possíveis do WD-40, aqui ficam - apenas - 20 aplicações que podemos dar: Repele água; Remove alcatrão e sujeiras impregnadas na pintura; Limpa e lubrifica plásticos e cromados, sem engordurar; Remove restos de adesivos e ajuda a retirá-los; Desembaraça, lubrifica e protege correntes (mas só deve ser usado se não tiver outro óleo mais apropriado); Protege cabos elétricos, botões e junções; Remove manchas de cromados; Lubrifica os canhões de ignição (cachimbo de vela); Lubrifica molas e dobradiças; Protege contra a ferrugem; Funciona como anti-embaçante (coloque no para-brisa da sua moto ou na viseira do capacete); Remove insetos; Lubrifica a transmissão; Elimina rangidos e barulhos de balanços; Disfarça riscos e arranhões; Lubrifica e elimina ruídos; Evita a oxidação; Restaura e limpa painéis e superfícies de couro ou pele; Ideal para engraxar as botas, luvas e blusões de pele; Protege cabos elétricos, botões e junções.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Peça Bosch feita no Brasil é mais barata se importada.

Você já leu vários relatos de absurdos praticados por concessionários ou fabricantes de veículos, mas ainda tem mais quando se fala de mercado brasileiro. O relato dessa vez vem da revista Veja. O proprietário de um Volvo com motor de cinco cilindros – modelo não mencionado, mas provavelmente feito na Bélgica ou Suécia – apresentou funcionamento irregular do motor. O proprietário é engenheiro e decidiu investigar por conta própria a falha. Descobriu que um dos cinco injetores estava enviando ao cilindros mais gasolina do que os demais, acarretando alteração no funcionamento. A solução seria trocar o bico injetor, que no caso de segurança, obriga a troca dos cinco. Em cotação nas concessionárias Volvo no Brasil, o valor apurado de um bico injetor era de R$ 700, gerando assim um custo de R$ 3.500 na troca dos cinco componentes. No entanto, para que serve o eBay? Nesse caso, todos os cinco bicos injetores saíram por US$ 260 mais US$ 34 de frete, gerando assim um custo de US$ 294 ou R$ 685. Ou seja, o conjunto completo custa menos lá fora que uma única unidade vendida por aqui. Todos nós já estamos cansados de saber que isso é algo “natural” no quarto mercado do mundo. Mas ao receber os bicos do Volvo, o proprietário provavelmente ficou estarrecido. Afinal, na embalagem dos injetores – feitos pela Bosch – eram “made in Brazil”! Isso mesmo, um componente feito aqui foi importado com custo muito menor que um similar vendido no Brasil. Ou seja, os consumidores brasileiros pagam mais pelo produto feito aqui, que ao ser exportado, chega mais barato ao cliente estrangeiro. Esse absurdo fiscal é facilmente perceptível quando comparamos os preços dos carros feitos aqui e vendidos em mercados vizinhos. Desse jeito, os donos de carros nacionais logo terão que cotar peças de reposição no exterior, a fim de pagar um preço justo pela mesma peça vendida aqui. Precisamos disso? Não, mas é o que a política nacional parece incentivar.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Cronograma para envio dos parágrafos

Cronograma de envio da Introdução; Parágrafo 1º Data 03 - 09; Parágrafo 2º Data 24 - 09; Parágrafo 3º Data 15 - 10; Parágrafo 4º Data 05 - 11; Parágrafo 5º Data 05 - 11; Parágrafo 6º Data 19 -11; Entregar impresso Data 26 - 11; Enviar para emaildoarruda@gmail.com

domingo, 14 de julho de 2013

Apresentação TCC 1º semestre 2013

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Como realizar uma pesquisa de mercado?

A pesquisa de mercado é uma importante ferramenta para obter informações do ambiente em que a empresa quer atuar. Seu principal objetivo é auxiliar nas decisões de marketing e aprimorá-las. Esse recurso está ao alcance de pequenas empresas ao contrário do que alguns empresários pensam. Contudo, dependendo da complexidade da pesquisa o ideal seria contratar uma empresa especializada. Quando os custos para contratação de um instituto são altos para pequenos negócios, uma boa dica é contratar empresas juniores. Essas instituições são formadas por estudantes universitários que podem realizar pesquisas de menor complexidade atendendo muitas das demandas emergentes. Mas, se a intenção é realizar sua própria pesquisa, uma dica é iniciar com pesquisas simples e testar as metodologias mais alinhadas com as necessidades do negócio. Uma pesquisa normalmente apresenta as seguintes etapas: definição de objetivos e público alvo, definição da coleta de dados (dados primários ou secundários), escolha da metodologia, definição da amostra, elaboração de instrumentos de pesquisa, aplicação de pesquisa, tabulação e análise e por fim a tomada de decisão. Importante lembrar que, muitas vezes, uma pesquisa com base em dados primários pode ser dispensada quando as informações já foram levantadas e publicadas em alguma fonte. Existem diversas fontes que podem ser consultadas como IBGE, Nielsen, Ibope, órgãos regulamentadores, etc. Quanto à elaboração do instrumento de pesquisa vale ressaltar algumas dicas para questionários: não utilize perguntas constrangedoras, não force o entrevistado a usar a memória de longas datas ou a fazer cálculos, faça perguntas curtas, faça um pré-teste do questionário, use palavras simples, evite jargões técnicos e deixe as perguntas mais complexas para o meio ou fim da abordagem. Um recurso simples e fácil de criar e disponibilizar questionários é por meio do Google Forms dentro do Google Docs. Guardadas as limitações desse recurso, é possível coletar dados e vincular a uma planilha no Google. Quando a planilha é vinculada ao formulário, automaticamente as respostas são transmitidas para a planilha. Não optando por esse recurso, as respostas podem ser vistas em “Resumo das respostas”. Tomados os cuidados necessários e suficientes para uma pesquisa de marketing, a tomada de decisão tende a ser mais assertiva. Eduardo Andrade, especialista em marketing

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Visita Bovespa 22/04/2013


terça-feira, 26 de março de 2013

VISITAS TÉCNICAS 2013

Local: BM&F Bovespa (Bolsa de Valores) São Paulo
Data: 22/04 (segunda)
Horário de saída: 10h30 (provável retorno às 20h30)
Valores: R$ 45,00 (pagamento até 12/04)

Não serão Reservadas vagas sem o pagamento da mesma
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Local: Instalações Portuárias - Santos SP
Data: 04/05 (sábado)
Horário de saída: 05h00 (provável retorno às 22h00)
Valores: R$ 65,00 (pagamento até 26/04)
Incluso nos valores - Acompanhamento de instrutor durante toda a visita, passeio de Escuna, pelas vias de acesso ao porto. Não está incluso a entrada ao Museu do Café (por conta do visitante).

Não serão Reservadas vagas sem o pagamento da mesma
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Para pagamento e confirmação de lugares, procurar o profº Ricardo S Franciscato

quinta-feira, 21 de março de 2013

'CNN': confira as 50 maiores rivalidades do ramo de negócios

21 de Março de 2013 • 09h58 • atualizado 10h58

  O site da rede americana CNN elegeu as 50 maiores rivalidades no mundo dos negócios de todos os tempos. Embora algumas empresas citadas tenham negócios focados no mercado dos Estados Unidos e a briga faça mais sentido para seus consumidores, a maioria das companhias têm negócios globais. Nenhuma empresa brasileira é citada, mas grande parte das que foram atuam no Brasil. O maior exemplo é a rivalidade número 1: Coca-Cola x Pepsi, que, segundo a publicação, envolveu "armas" como Papai Noel, Michael Jackson e o ex-presidente dos EUA Bill Clinton para ganhar a batalha.

Para as 11 maiores rivalidades, a CNN elege o vencedor. Confira a lista:

1 - Coca-Cola x Pepsi (ramo de bebidas. Vencedor: Coca-Cola)
2 - Ford x GM (ramo de veículos. Vencedor: empate)
3 - Thomas Edison x Nikola Tesla (empresários do ramo de energia elétrica. Vencedor: Nikola Tesla)
4 - AT&T x MCI (empresas do setor de telefonia nos EUA. Vencedor: MCI)
5 - Nike x Reebok (ramo de calçados. Vencedor: Nike)
6 - Bill Gates x Steve Jobs (empresários do ramo da computação. Vencedor: Steve Jobs)
7 - Veneza x Gênova (cidades italianas que disputavam a hegemonia do comércio no final do século 12. Vencedor: Veneza)
8 - HP x IBM (ramo de informática. Vencedor: IBM)
9 - Airbus x Boeing (ramo de aviação. Vencedor: empate)
10 - Union Pacific x Central Pacific (ramo de transportes ferroviários nos EUA. Vencedor: empate)
11 - McDonald's x Burger King (fast food. Vencedor: McDonald's)
12 - R.J. Reynolds x Philip Morris (ramo de tabaco)
13 - Hertz x Avis (ramo de aluguel de veículos)
14 - Procter & Gamble x Unilever (ramo de produtos de limpeza e beleza)
15 - Netscape x Microsoft (ramo de informática)
16 - Visa x MasterCard (ramo de cartões de crédito)
17 - Ferrari x Lamborghini (ramo de carros esportivos)
18 - Macy's x Gimbels (ramo de lojas de departamentos)
19 - Budweiser x Miller (ramo de cervejas)
20 - Adidas x Puma (ramo de calçados)
21 - CVS x Walgreens (ramo de farmácias nos EUA)
22 - UPS x FedEx (ramo de transporte de cargas)
23 - Hearst x Pulitzer (ramo da indústria jornalística)
24 - Bayer x Tylenol (ramo de indústria famacêutica)
25 - Duracell x Energizer (ramo de pilhas)
26 - Wal-Mart x Target (ramo de varejo)
27 - Nyse x Nasdaq (ramo de bolsa de valores)
28 - Oreo x Hydrox (marcas de bolachas)
29 - Hasbro x Mattel (indústrias de brinquedos)
30 - Dunkin' Donuts x Starbucks (ramo de cafés e lanches)
31 - Oracle x Salesforce (ramo de softwares)
32 - Fender x Gibson (ramo de guitarras)
33 - Canon x Nikon (ramo de câmeras fotográficas)
34 - U.S. Steel x Bethlehem Steel (fabricantes de aço)
35 - Sears x J.C. Penney (ramo de lojas de departamento)
36 - Cornelius Vanderbilt x Jay Gould (empresários da indústria de transportes nos EUA)
37 - J.P. Morgan x Goldman Sachs (bancos de investimento)
38 - Sotheby's x Christie's (casas de leilões)
39 - Louis B. Mayer x Jack Warner (empresários da indústria cinematográfica)
40 - Blockbuster x Netflix (empresas de aluguel de filmes)
41 - Pan Am x TWA (companhias aereas)
42 - Comcast x Verizon (setor de telecomunicações)
43 - Greyhound x Trailways (empresas de ônibus nos EUA)
44 - Sony x Nintendo (empresas de games)
45 - Estée Lauder x L'Oréal (ramo de produtos de beleza)
46 - Google x Facebook (empresas serviços de internet)
47 - Michael Eisner x Jeffrey Katzenberg (empresários da indústria de entretenimento)
48 - Marvel Comics x DC Comics (empresas do ramo de quadrinhos)
49 - BMW x Mercedes-Benz (fabricantes de veículos)
50 - Netflix x Amazon (empresas de venda de conteúdo por internet)

sábado, 9 de março de 2013

Então Robert descreveu para nós a "Corrida dos Ratos": "Se você observar a vida das pessoas de instrução média, trabalhadoras,você verá uma trajetória semelhante. A criança nasce e vai para a escola. Os pais se orgulham porque o filho se destaca, tira notas boas ou altas e consegue entrar na universidade. O filho se forma, talvez faça uma pós-graduação, e então faz exatamente o que estava determinado: procura um emprego ou segue uma carreira segura e tranquila. Encontra esse emprego, quem sabe de médico ou de advogado, ou entra para as Forças Armadas ou para o serviço público. Geralmente, o filho começa a ganhar dinheiro, chega um monte de cartões de crédito e começam as compras, se é que já não tinham começado. Com dinheiro para torrar, o filho vai aos mesmos lugares aonde vão os jovens, conhece alguém, namora e, às vezes, casa. A vida é então maravilhosa porque atualmente marido e mulher trabalham. Dois salários são uma bênção. Eles se sentem bem-sucedidos, seu futuro é brilhante, e eles decidem comprar uma casa, um carro, uma televisão, tirar férias e ter filhos. O desejo se concretiza. A necessidade de dinheiro é imensa. O feliz casal concluiu que suas carreiras são da maior importância e começa a trabalhar cada vez mais para conseguir promoções e aumentos. A renda aumenta e vem outro filho... e a necessidade de uma casa maior. Eles trabalham ainda mais arduamente, tornam-se funcionários melhores. Voltam a estudar para obter especialização e ganhar mais dinheiro. Talvez arrumem mais um emprego. Suas rendas crescem, mas a alíquota do imposto de renda, o imposto predial da casa maior, as contribuições para a Seguridade Social e outros impostos também crescem. Eles olham para aquele contracheque alto e se perguntam para onde todo esse dinheiro vai. Aplicam em alguns fundos mútuos e pagam as contas do supermercado com cartão de crédito. As crianças já têm cinco ou seis anos e é necessário poupar não só para os aumentos das mensalidades escolares, mas também para a velhice. O feliz casal, nascido há 35 anos, está agora preso na armadilha da "Corrida dos Ratos" pelo resto de seus dias. Eles trabalham para os donos da empresa, para o governo, quando pagam os impostos, e para o banco, quando pagam cartões de crédito e hipoteca.

sábado, 2 de março de 2013

Segmento de motos terá crescimento tímido em 2013


Produção e vendas no atacado devem crescer 3,7% e 2,4%, respectivamente, em 2013, prevê Abraciclo “Ainda bem que o ano está acabando. Chegamos ao fundo do poço. Pior impossível. 2012 foi uma experiência amarga para o mercado de duas rodas, principalmente para as marcas que vendem motos de baixas cilindradas. No final do ano passado prevíamos um crescimento de 5% para o setor. Mas, na realidade, perdemos ou deixamos de vender cerca de 440 mil unidades em 2012”. Esta análise pessimista do segmento de duas rodas foi feita hoje, 6 de dezembro, por Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo (associação que reúne os fabricantes de motocicletas), durante a última coletiva de imprensa do ano. Neste panorama de letargia, a entidade projeta um tímido crescimento para o ano que vem – 3,7% na produção e 2,4% para as vendas no atacado. Nos 11 primeiros meses do ano foram emplacadas 1.499.509 motocicletas, contra 1.747.025 unidades licenciadas no mesmo período do ano passado. Isso representa uma retração de 14,17%. Já em novembro os emplacamentos atingiram 121.779 unidades contra 134.727 de outubro, recuando 9,6%. Mesmo com dois dias úteis a mais no mês anterior, a média diária ficou praticamente estável, com 6.089 motocicletas contra 6.124 de outubro. Na comparação com novembro de 2011, as vendas retraíram 26,93% (166.640 motos). Historicamente, o segundo semestre apresenta um desempenho de vendas melhor que o primeiro. Mas este ano não houve reação, ou seja, as medidas não surtiram muito efeito. “Nossa perspectiva é de um ano melhor para o segmento e acreditamos que a média diária de vendas seja mantida no mesmo patamar dos últimos cinco meses, acima de 6.000 unidades. As linhas de crédito oferecidas pelos bancos públicos, ajudaram a estabilizar o mercado, evitando novas quedas acentuadas”, analisa Fermanian. O executivo completou dizendo que esta ajuda demorou a chegar e que a ação não surtiu o efeito desejado, que também era a de atrair bancos privados para injetar dinheiro no segmento de duas rodas. Outros dois fatores ainda emperraram o crescimento do setor: alto nível de endividamento das classes C, D e E e alto índice de inadimplência do setor automotivo, que hoje gira em torno de 6%. Por outro lado, Fermanian afirma que apesar do baixo índice da aprovação de fichas cadastrais para financiamento – de 10, apenas duas são aprovadas -, as concessionárias estão com um bom fluxo de clientes. Isso quer dizer que há demanda. “Outras sete, oito pessoas querem comprar uma motocicleta. Se as regras fossem um pouco mais flexíveis e com taxas de juros menores, teríamos outro panorama para este final de ano”. O mercado de motos acima de 500cc, em contrapartida, cresceu 10% em 2012 Na contramão dos resultados negativos do mercado interno de baixas cilindradas, as motos acima de 500cc vêm apresentando excelentes resultados. BMW, Harley-Davidson, Kawasaki e Honda que o digam. O segmento de motos Premium teve um crescimento de 10% em 2012. A previsão é que entre janeiro e dezembro sejam emplacadas cerca de 50 mil unidades acima de 500cc. Nesta faixa de cilindrada, o perfil do cliente, na grande maioria das vezes, já tem crédito aprovado. Dessa forma, não faltam linhas de crédito para consumidores das classes A e B. Neste segmento, Harley e BMW já bateram recordes históricos de venda no País. Aliás, as marcas foram as únicas associadas da Abraciclo a apesentarem desempenho positivo em 2012. Exportações cresceram quase 50%, mas não foram suficientes para salvar o mercado de uma retração em relação ao ano passado A produção acumulada até novembro ficou 20,2% abaixo da contabilizada no mesmo período do ano passado, com 1.623.809 motocicletas contra 2.035.124. No último mês, apesar do ligeiro crescimento de 3,3% em relação a outubro, passando de 133.311 unidades para 137.747, o resultado ainda foi 29,6% inferior ao registrado no mesmo mês de 2011 (195.599). “Com base nestes dados, estimamos fechar o ano com uma retração de 20% na produção e nas vendas no atacado, que foram de 2.136.891 e 2.044.532 unidades, respectivamente, em 2011. Desta forma, o segmento volta ao patamar de 2009, quando também foi impactado pela crise econômica mundial”, conclui Fermanian. Já as exportações tiveram crescimento neste ano. De janeiro a novembro totalizaram 95.503 unidades vendidas ao exterior, correspondendo a um salto de 48% em relação a igual período de 2011 (64.546 unidades). (por Aldo Tizzani)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Anatel multa Oi em R$ 34 milhões por descumprir metas de qualidade

Pena se deve a má qualidade no serviço de telefonia celular. Empresa descumpriu taxa de reclamação e de chamadas completadas. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aplicou multa de R$ 34,2 milhões à operadora Oi por descumprimento de metas de qualidade na prestação de serviço de telefonia celular. A decisão da agência, publicada na edição desta sexta-feira (15) do Diário Oficial da União, é definitiva, mas a empresa ainda pode recorrer à Justiça. A multa foi aplicada à TNL PCS S/A e à 14 Brasil Telecom Celular S/A, empresas do grupo Oi que atuam, respectivamente, na Amazônia e em Estados como Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina além do Distrito Federal. Entre as metas de qualidade descumpridas pela operadora estão a taxa de reclamação de clientes, taxa de chamadas completadas para centrais de atendimento, taxa de chamadas realizadas e completadas, taxa de resposta ao usuário e taxa de recuperação de falhas ou defeitos. A pena de multa está relacionada a cinco processos administrativos abertos pela Anatel contra a Oi, três deles no ano de 2009 e outros dois em 2010.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Maluf vai perder?

Empresas de Maluf terão de devolver US$ 28 milhões à prefeitura de SP e ainda pagar US$4,5 milhões em custos de advogados A Corte de Jersey anunciou que empresas offshores ligadas ao ex-prefeito Paulo Maluf terão de devolver aos cofres públicos do município de São Paulo US$ 28,3 milhões, além de pagar nove anos de custos com advogados no processo que ainda tramita no paraíso fiscal. A avaliação da prefeitura é de que, só com advogados, o custo chegou a US$ 4,5 milhões nesse período. Em novembro, a Corte constatou que as empresas ligadas à famíia Maluf haviam sido usadas pelo ex-prefeito para desviar dinheiro de obras públicas em São Paulo, entre elas a obra da Avenida Águas Espraiadas nos anos 90. Faltava definir o valor, que originalmente foi calculado em US$ 10 milhões. Com juros e correções, além das multas, Maluf terá de devolver US$ 28 milhões, além de US$ 4,5 milhões dos custos dos advogados. As empresas já recorreram e uma decisão final deve sair em março. Cálculo original da Procuradoria do Município mostra que o valor seria entre US$ 22 milhões e US$ 32 milhões. “Paulo Maluf era parte da fraude na medida em que, pelo menos no decorrer de janeiro e fevereiro de 1998, ele ou outras pessoas em seu nome receberam ou foram creditadas no Brasil com uma série de 15 pagamentos secretos”, concluiu a Corte. O valor que voltará para a prefeitura está bloqueado em Jersey, sendo que parte importante é composta por ações da Eucatex – empresa da família Maluf. Através de duas empresas fundadas e administradas pela família, Maluf e Flávio, seu filho, foram os beneficiados do desvio de cerca de 20% da verba destinada à construção da atual avenida jornalista Roberto Marinho. Com notas fiscais frias, a prefeitura pagou US$ 10,5 milhões a mais para a construtora Mendes Júnior. Esse dinheiro foi repassado a subcontratados e, depois, transferido a Nova York. De lá, o dinheiro cruzou o Atlântico para ser depositado em nome de duas empresas offshore dos Maluf em Jersey.