sábado, 21 de abril de 2012

3 PERGUNTAS QUE TODO EMPREENDEDOR DEVERIA FAZER

Quando se fala em montar um negócio, há quem mire setores aquecidos dos quais se espera um bom retorno financeiro. Alguns acreditam que observar a concorrência, avaliar o mercado, e traçar estratégias, enfim, elaborar um bom plano de negócios basta.

Especialistas ouvidos por Exame.com desaprovam esse tipo de postura e são categóricos: sucesso não é dinheiro. Uma série de questões antes e durante o funcionamento da empresa, em parceria com um bom planejamento e muita determinação, moldam um empreendedor com tudo para dar certo. "A principal característica de um empreendedor é a obstinação com que ele lida com as dificuldades encontradas para atingir seu objetivo", destaca o sócio da Rizzo Franchise, Marcos Rizzo.

Na visão do especialista, um empresário promissor é facilmente identificado. "Ele transparece toda a crença, o amor e a certeza no que faz". A boa notícia é que características empreendedoras são adquiríveis e não somente parte da personalidade da pessoa. Sendo assim, comece já a mudar seu pensamento. Incorporar algumas perguntas ao seu dia a dia pode ajudar na subida rumo ao sucesso.

1. O que me deixa motivado e feliz?

Como destaca o consultor Batista Gigliotti, a primeira etapa em qualquer negócio é o auto conhecimento. Segundo ele, o que cansa em um trabalho é menos a quantidade e mais a insatisfação. "O brilho nos olhos, que é o que vai convencer as pessoas sobre o sucesso do seu negócio, surge quando se tem afinidade com aquilo e não está fazendo só por dinheiro". Portanto, antes mesmo de começar é preciso saber exatamente onde se está entrando. "Auto conhecimento é difícil, mas fundamental."

2. Estou disposto a resistir ao fracasso?

O consultor Marcelo Cherto ressalta as frustrações constantes com que o empreendedor, para ter sucesso, deve aprender a lidar. "Em toda história de sucesso, há muito erro por trás". De acordo com o sócio do Grupo Cherto, os problemas e caminhos equivocados não devem ser encarados como uma coisa ruim. Para ele, o importante é errar, mas sempre com a intenção de acertar. "Não vale errar de propósito, por desleixo, negligência ou inconsequência. O que não dá certo, mas foi feito da melhor forma possível, preparado, pesquisado e planejado, vale como aprendizado."

3. Quem tem um problema que eu posso resolver?

"Um negócio só existe quando houver uma questão a ser resolvida e as pessoas estiverem dispostas a pagar pela solução mais do que ela custa para ser entregue", afirma Cherto. Ele diz ser comum empreendedores se apaixonarem por uma ideia e esquecerem de pensar se ela resolve e, pior, sem pensar se há consumidores potenciais para o produto ou serviço. "Não se pode ter um negócio para então procurar clientes, e, sim, o contrário."

Identificar a oportunidade certa é ideal, segundo Batista Gigliotti. Ele destaca algumas formas de conseguir realizar esta tarefa. "Tudo o que te incomoda no dia a dia ou coisas que você percebe que podem ser aprimoradas, além de tendências no setor podem guardar ótimas chances de negócios", destaca o consultor.

FONTE: www.exame.com enviado por Rafael Belineli 1º Log

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Precisamos de bons exemplos

Nessa semana perdemos mais uma jovem vítima das falhas de nossos governantes, ela se envolveu em acidente com moto. Eu piloto motocicletas há mais de trinta anos e sei que não é tão simples como as Autoescolas tentam ensinar. Hoje a habilitação de motociclista é uma simples autorização para que a pessoa aprenda a dirigir no trânsito caótico das cidades, convivendo com motoristas mal preparados, por vezes bêbados e com pedestres desatentos, o que exige atenção redobrada e habilidade na condução do veículo. Já tentei com algumas entidades promover um curso de direção defensiva para motos, mas ninguém com poderes maiores se compromete em realizar tal evento. E onde estão os bons exemplos, nossa juventude necessita de bons exemplos de vida, precisam de horizontes para perseguir, não podem ficar desamparadas quanto à educação, lazer e cultura. Sábado passado fui a uma igreja assistir a missa, por ter chegado às 19h na missa das 19h fiquei em pé na porta da igreja e comecei a analisar as situações que ocorriam no recinto. Embora tenha um teto alto, o clima dentro da igreja estava muito quente, um calor abafado que os ventiladores não davam conta de resfriar. Em certo momento da missa percebi que vários senhores, aparentando mais de sessenta anos e algumas mulheres com crianças pequenas estavam em pé durante muito tempo. Comecei a procurar lugares nos bancos, não para mim, mas para aqueles que mereciam um conforto maior, e eles existiam, mas as pessoas que estavam nos bancos prestavam atenção na oratória do padre. Este por sua vez, vendo as pessoas em pé e percebendo jovens sentados, perdeu a grande oportunidade de dar um bom exemplo e solicitar àqueles que estavam sentados conseguirem um lugar para os que estavam em pé e poderiam se sentar. Não quero criticar nenhuma religião, mas sim algumas atitudes que merecem serem revistas pelas pessoas. A boa educação e a civilidade estão perdendo terreno para o individualismo e para o egoísmo. Precisamos urgentemente mudar essa situação para que, no futuro não vivamos como em um filme de terror, onde pessoas matam e espancam pessoas pelo simples prazer ou para fazer parte de um grupo.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Automóveis terão metas de eficiência energética


Novo regime automotivo que entra em vigor no ano que vem obrigará carros a gastar menos por quilômetro rodado e a ter selo do Ibama e Inmetro - AE | 14/04/2012 11:29

Um dos principais pontos do novo regime automotivo, para o período de 2013 a 2017, ainda não saiu do forno: técnicos do governo preparam uma tabela com metas de eficiência energética para os veículos fabricados no País, a exemplo do que as montadoras já precisam cumprir em outros países.

Segundo fontes ouvidas pelo Estado, o objetivo da equipe de Dilma Rousseff é exigir um consumo cada vez menor de combustível por quilômetro e, consequentemente, reduzir emissões de gases de efeito estufa.

O governo também espera, com a medida, usar a eficiência no consumo de combustíveis como catalisador de uma nova geração de motores capaz de competir no mercado externo. O assunto envolve discussões técnicas dos ministérios do Desenvolvimento e da Ciência e Tecnologia e será apresentado a representantes da indústria automotiva nas próximas semanas.

Na semana passada, o governo lançou a pedra fundamental do novo regime automotivo, chamado de Inovar-Auto. Para escapar do aumento de 30 pontos porcentuais do IPI, implantado em 2011, as montadoras precisam comprar autopeças nacionais. Quanto maior o valor gasto com os equipamentos produzidos no País, maior será o desconto no IPI. A novidade é que as metas de eficiência energética pretendem estimular as montadoras a investir no desenvolvimento de uma geração "brasileira" de motores.

Selo do Ibama e do Inmetro

Até 2017, todo veículo fabricado no País precisará ter uma etiqueta do Ibama e do Inmetro mostrando o consumo por quilômetro e o volume de emissões, conforme previsão do Inovar-Auto, segundo a Agência Estado.

O consumidor será usado como parceiro: ao comparar o gasto de combustível por quilômetro, o brasileiro tenderia a optar por carros mais eficientes, estimulando inovações na cadeia, ao mesmo tempo em que o governo estipula padrões mínimos de desempenho.

Segundo fontes, o governo espera fechar um círculo com a tabela de eficiência energética. As montadoras precisam cumprir metas de quilômetro por litro de combustível, o que exige motores mais avançados, os quais precisam conter peças nacionais para evitar os 30 pontos porcentuais a mais de IPI.

Se investirem na pesquisa e desenvolvimento desses motores no Brasil, as montadoras poderão receber 2 pontos porcentuais de desconto adicional no IPI. O mesmo raciocínio vale para autopeças, uma vez que itens como freios ABS e airbags não são produzidos no País.

A equipe de Dilma avalia que o mercado interno, quarto maior consumidor de automóveis do mundo, deve ser usado para pressionar as montadoras instaladas no País. Na avaliação do governo, os carros saídos das fábricas nacionais são 40% menos eficientes do que os similares fabricados fora.

Dessa forma, torce o governo, os automóveis "made in Brazil" seriam melhores para o consumidor, que sempre priorizou o preço acima da qualidade, além de se tornar um ativo para ser exportado e competir com fabricantes asiáticos. Estudos feitos ainda no governo Lula indicam que a forma mais simples para aumentar a qualidade dos carros e elevar os investimentos seria exigir maior eficiência energética.