segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Princípios Contábeis

Tão simples quanto isso. Muito se tem falado acerca das novidades no universo contábil, novas resoluções, práticas, ética na profissão, governo alterando legislação como furação em época de tempestades. O contribuinte e as empresas ficam sem abrigo, sem aparato, pois para acompanhar tudo isso é necessário muito esforço, investir pesado em treinamento e qualificação de pessoal. Surpreendente é o fato de que temos ouvido falar muito pouco dos Princípios Contábeis, uma das mais, se não a mais importante das resoluções emitidas pelo CFC (Conselho Federal de Contabilidade) em 1993 (750/93) e alterada recentemente pela resolução 1.282/10. Afinal, nos princípios contábeis é que se encontra o “BIG BANG” da contabilidade brasileira, a origem de tudo, ou seja; o IFRS (International Financial Reporting Standards), ou normas internacionais de contabilidade, e os pronunciamentos emitidos pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) devem ser aplicados corretamente, entretanto, é de igual importância no momento inicial considerar a valia da correta observância e aplicação dos princípios contábeis. Você sabe quais são eles? Veja abaixo a relação, conforme resolução CFC No. 1282/10. Art. 3º São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) I) O da ENTIDADE; II) O da CONTINUIDADE; III) O da OPORTUNIDADE; IV) O do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; V) O da COMPETÊNCIA; e VI) O da PRUDÊNCIA. A contabilidade passa por mudanças fundamentais para o desenvolvimento social e econômico da nação e o Contador deixou de ter papel coadjuvante e de 2º plano nas empresas, para tornar-se um conselheiro. O empresário que pretende elaborar a contabilidade de sua empresa pensando apenas em atender a legislação fiscal e tributária não estará em sintonia com o desenvolvimento econômico e social do País. Os próximos 10 anos serão de muitas oportunidades que virão da Europa, Ásia, Índia e Estados Unidos. As empresas que estiverem com sua contabilidade atualizada servindo como “ferramenta de gestão”, tomarão a dianteira e desfrutarão de enorme vantagem competitiva, pois os investidores procuram na verdade bons negócios, porém, acima de tudo querem transparência, robustez e confiabilidade nos números das empresas com as quais negociam.

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